curadoria
Ana Carla Soler
artistas visuais
Nathalie Ventura
Dani Cavalier
abertura
11 dez
qui 17h
visitação
12 dez a 1º mar
ter a dom 11h às 19h
Gratuito

Visita mediada com artistas e curadora
31 jan, sáb 15h
Galerias do 2º andar
Sinopse
As exposições de Dani Cavalier e Nathalie Ventura, com curadoria de Ana Carla Soler, trazem pontos de observação sobre formas de existir e permanecer no mundo. Nathalie Ventura coloca o corpo, os elementos da natureza e as criações humanas como medida e dimensão das relações entre os seres vivos e o planeta. Já Dani Cavalier cria o que chama de pinturas sólidas a partir do reaproveitamento de lycras de descarte da indústria têxtil, por meio dos gestos confecciona paisagens e cenas abstratas que dão continuidade a esses materiais. As mostras vão ao encontro das perguntas e questionamentos levantados na COP30 e fazem parte do programa Clima de mudança do Centro Cultural Justiça Federal
Atividade extra
31 jan
sáb 15h
Galerias do 2º andar
Visita mediada
Conversa com artistas e curadora na exposição “Dar nome ao futuro”
Sinopse: as artistas e curadora estarão nas exposições para receber o público e trocar sobre os processos poéticos das artistas e a construção das exposições que ocupam o 2º andar do Centro Cultural da Justiça Federal
Participantes: Ana Carla Soler, Dani Cavalier e Nathalie Ventura
Minibiografias
Nathalie Ventura, Rio de Janeiro, 1992
Nathalie Ventura transita entre mídias como escultura, instalação, gravura e desenho, interessando-se pela fisicalidade dos materiais enquanto parte de um complexo sistema planetário. Explora modos de estar no mundo e de nos relacionar com o planeta, sobretudo diante das urgentes catástrofes climáticas, abordando temas como o futuro, a memória e a nossa existência enquanto espécie. É artista e arquiteta que vive e trabalha no Rio de Janeiro. Possui formação pela FAU-UFRJ (2016) e mestrado pela PUC-Rio (2021) em Arquitetura e transitou por diversos cursos de Artes Visuais. Foi vencedora do prêmio Casa Wabi - Art Review Residency Award (2023), realizando a residência Casa Wabi (Puerto Escondido, México) em 2024. Participou também das residências LabVerde (Amazonas, 2024) e Pororoca no Mirante (Bahia, 2023). Integrou mostras nacionais e internacionais, como a Bienal de Arte de Larnaca (Chipre, 2025), Inatividade contemplativa (Anita Schwartz Galeria de Arte, Rio de Janeiro, 2025), Em maõs (Galeria Raquel Arnaud, São Paulo, 2024), Panteão de Lampejos (Galeria Bianca Boeckel, São Paulo, 2024), Bronze noturno (Galeria Refresco, Rio de Janeiro, 2024), Terras (Galeria Respiro, Queluz, 2024), Bienal de Arquitetura de Rotterdam (Holanda, 2024), Do desenho (Centro Cultural dos Correios, Rio de Janeiro, 2024), Bienal de Arte Contemporânea de Santa Cruz de la Sierra (Bolívia, 2023), Acordes (Largo das Artes, Rio de Janeiro, 2022) e Trienal de Arquitetura de Lisboa (Portugal, 2022). Integra a coleção do MAC Santa Cruz de la Sierra (Bolívia).
Dani Cavalier, Rio de Janeiro, 1993
Dani Cavalier circula entre o desenho, a pintura, a escultura e a instalação explorando temas relacionados ao corpo, à espiritualidade e à história do poder e da marginalização das mulheres. Nos últimos três anos, Cavalier tem desenvolvido sua pesquisa e prática artística em torno do que chama de pinturas sólidas. Partindo dos elementos fundamentais da pintura convencional — como o chassi, a tela tramada, as cores e a noção de composição — ela substitui tinta e pincel por retalhos coloridos de Lycra advindos de fábricas de moda praia do Rio de Janeiro. Ao criar essas pinturas sólidas, a artista trabalha com justaposições de blocos de cor e a materialidade do tecido, que substitui a tela tradicional e envolve o chassi. O resultado é uma composição entrelaçada de cores que existe sem um dentro ou fora, sem frente ou verso, e que estabelece uma relação participativa com o espectador quando em grandes formatos. Essa pesquisa encontra suas raízes em técnicas têxteis tradicionais transmitidas de geração em geração por mulheres em contextos historicamente apartados das chamadas Belas Artes. Cavalier atua nessa cisão, borrando as fronteiras entre o que é considerado arte e o que é, pejorativamente, considerado artesanato. Dentre as exposições das quais participou, destacam-se: Carvões acesos (Galatea, São Paulo, 2025); Geometria crepuscular (A Gentil Carioca, Rio de Janeiro, 2024), Bronze noturno (Galeria Refresco, Rio de Janeiro, 2024), Ecos da intimidade (Vórtice Cultural, São Paulo, 2024), Do desenho (Centro Cultural dos Correios, Rio de Janeiro, 2024) e Acordes (Largo das Artes, Rio de Janeiro, 2022). Em 2024, sua obra passou a integrar o acervo do Pérez Art Museum Miami (PAMM), em Miami, nos Estados Unidos. Dani Cavalier: pinturas sólidas, apresentada na Galatea, em São Paulo, em 2025, é a sua primeira exposição individual.
Ana Carla Soler
Ana Carla Soler é curadora e pesquisadora. Graduada em História da Arte pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ e em Relações Públicas pela Faculdade Cásper Líbero, pós-graduada em Direção e Gestão de Marketing pela Universidade de Barcelona, especialista em Marketing Digital pela ESPM. Tem sua pesquisa direcionada à presença das mulheres no ensino e sistema da arte. Em 2023, foi selecionada para a Residência de Pesquisa do Instituto Inclusartiz. Em 2022, foi premiada no Edital OMA de curadoria, com o projeto de exposição “Houve-me”. Assinou a pesquisa e curadoria de exposições em instituições como Museu do Amanhã, Museu de Arte do Rio (MAR), MAMAM Recife, Casa Fiat de Cultura, Centro Cultural PGE-RJ, ArtRio, SESC Rio de Janeiro e Centro MariAntônia – USP. Ministra cursos que investigam as relações entre a Arte e a Comunicação. É co-criadora do projeto digital Elas Estão Aqui (@elasestaoaquinaarte ), curadora no Coletivo Artistas Latinas (@artistaslatinas ) e parte do coletivo MOTIM – Mito, rito e cartografias feministas nas artes.