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A Voz de Pan na Música para Flauta: a mitologia em nossos ouvidos

Publicado em:
12/05/2025
Grupo de músicos posando no palco após apresentação. Sete pessoas estão na foto, todas vestindo roupas pretas (exceto uma pessoa à direita, que veste uma blusa verde claro). Cada um segura uma flauta. O cenário está iluminado com luzes vermelhas ao fundo e há uma atmosfera de concerto. As pessoas são de diferentes etnias e idades, e todas sorriem para a câmera. À esquerda, o grupo está composto por um homem mais velho, dois homens jovens, duas mulheres, e três homens de meia-idade.
Da esquerda para a direita, Sérgio Barrenechea, Vinícius Marinho, Vitor Chaves, Thayssa Hellen, Isabella Passos, Paulo José, Artur Rodrigues e Maria Luisa Lundberg

No dia 12 de abril, o teatro do Centro Cultural Justiça Federal (CCJF) recebeu os flautistas da Orquestra Carioca de Flautas para o Vitrine Musical UNIRIO, dessa vez, apresentando A Voz de Pan na Música para Flauta, um espetáculo musical de tirar o fôlego.

A Orquestra, que se apresenta com frequência em espaços culturais, como a Sala Cecília Meireles e a Biblioteca Parque, é composta por dez flautistas e uma pianista — sendo parte do grupo, presente no CCJF. Eles apresentaram canções clássicas de compositores, em sua maioria, franceses — como Syrinx e Prelúdio à tarde de um Fauno, de Claude Debussy — revelando o suave e contagiante som das flautas e buscando retratar a sonoridade da flauta de Syrinx, criada pelo deus Pan ao representar seu amor perdido.

Ao comentar sobre o evento, o idealizador da Orquestra Carioca de Flautas, Sérgio Barrenechea, destaca a calorosa recepção do público. “O concerto foi muito bem recebido pelo público presente, os músicos ficaram contentes com toda a infraestrutura do CCJF. O público presente ao final fez comentários positivos. Então acreditamos que foi um sucesso total”, declarou Barrenechea.


A flautista Isabella Passos também compartilhou a sua experiência sobre o espetáculo, ressaltando a importância da participação  da plateia. “O espetáculo apresentou uma proposta interessante, inspirada na mitologia do deus Pan e sua flauta, o que despertou profundamente o meu interesse. Em especial, porque tive a oportunidade de interpretar a peça-tema da apresentação, La Flûte de Pan de J. Mouquet, composta por três movimentos, cada um estabelecendo uma relação simbólica entre Pan e elementos da natureza mitológica. Foi extremamente gratificante poder compartilhar um pouco do repertório flautístico romântico francês”, ressalta a musicista, ao lembrar, inclusive, que a recepção calorosa do público também foi notável. “Espero, sinceramente, ter a oportunidade de retornar a esse palco tão inspirador para apresentar novamente o meu trabalho junto aos meus companheiros flautistas!”, comentou Isabella.