
Por dentro do CCJF. Entrevista com Mônica Valéria

A ideia da série Por Dentro do CCJF é trazer, a cada mês, um curto bate-papo com um convidado(a), inspirado naquelas boas prosas que acontecem na hora do café e que, muitas vezes, dá uma leveza no dia a dia.
Neste mês, a Vitral traz a terceira conversa da série Por dentro do CCJF. Dessa vez, a convidada para o bate papo virtual é Mônica Valéria Góes, servidora responsável pelo Setor de Contratos Culturais do Centro Cultural Justiça Federal.
Ela fala sobre escolhas na carreira, funções que exerce no cargo e ainda lembra da capacidade de reinvenção da equipe do CCJF ao enfrentar a pandemia da Covid-19. Confira a íntegra da entrevista, logo abaixo:
VITRAL CULTURAL: O que te fez ingressar na carreira pública?
Mônica Valéria: Decidi fazer concurso público em 1990, em razão da estabilidade, à época. Após a nomeação, em 1991, fui lotada inicialmente na Seção Judiciária do Espírito Santo e trabalhei em Vitória, até o final de 1992, quando fui removida para o Rio de Janeiro. No período em que estive em Vitória, tentei vestibular para a UFES e fui aprovada para o curso de Biblioteconomia, o qual terminei na UNIRIO. Não cheguei a atuar na área, pois sempre exerci minhas atividades na Subsecretaria de Gestão de Pessoas. No dia 20 deste mês completarei 34 anos de Serviço Público.
VITRAL: Quanto tempo você trabalha no CCJF e quais suas principais funções?
Mônica: Fui lotada no CCJF em 2018, inicialmente para atuar na Divisão de Administração. Contudo, na época, fui redirecionada para atuar junto à diretora executiva. Realizei atividades de assessoria e acompanhamento da gestão. Em 2020, retornei para a Divisão Administrativa, sendo, pouco tempo depois, designada para o Setor de Contratos Culturais, área em que exerço minhas funções atualmente.
VITRAL: Conte-nos alguma curiosidade ou caso que considere memorável, seja profissional ou pessoal?
Mônica: Quando tomei posse na Seção Judiciária do Espírito Santo, aos 23 anos de idade, tinha ainda um certo ar de ingenuidade. Mas durante o caminhar, fui tomada pela maturidade, e quanto mais conhecia o trabalho e a importância da Justiça Federal para os jurisdicionados, mais eu tinha admiração pelos colegas de trabalho, que se tornaram amigos de vida.
Cada vez mais comprometida, decidi iniciar a faculdade na área da Biblioteconomia, por se tratar de um curso novo, na época, e por gostar muito de ler, sentir o "cheiro" dos livros e amar História.
Contudo, retornei para o Rio de Janeiro e fui lotada na Unidade de Pessoal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, de onde só saí em 2018, direto para o CCJF, acrescentando muitos amigos de vida.
Ao chegar no Centro Cultural, fiquei maravilhada e ainda mais orgulhosa, ao conviver com servidores e colaboradores tão engajados e dispostos a proporcionar eventos culturais de alta qualidade, alinhados à missão da Instituição.
E em 2020 nos deparamos com a pandemia de Covid-19, tão dolorida para o mundo.
Foi gratificante e memorável descobrir a nossa capacidade de reinvenção profissional, ao sermos capazes de oferecer cultura online e entreter nosso público, ainda que em tempos sombrios.
Foi um privilégio contribuir para a manutenção da saúde mental das equipes e dos visitantes que, de um dia para o outro, tornaram-se virtuais.