
Por dentro do CCJF

Com o intuito dos leitores conhecerem melhor as pessoas envolvidas no trabalho do Centro Cultural — ou seja, a equipe formada por servidores, estagiários e terceirizados que “faz acontecer”, todos os dias —, inauguramos nesta edição a série Por Dentro do CCJF. A ideia é trazer, a cada mês, um curto bate-papo com um convidado(a), inspirado naquelas boas prosas que acontecem na hora do café e que, muitas vezes, dá uma leveza no dia a dia, sabe?
A primeira conversa da série é com Klara Freire, bibliotecária do CCJF, que conta um pouco sobre as atividades que exerce no cargo e divide conosco alguma curiosidade sobre ela – seja de dentro ou de fora do mundo corporativo.
VITRAL CULTURAL: Klara, o que te fez escolher a profissão de bibliotecária?
Klara Freire: Desde criança sempre gostei de leitura. A coisa ficou mais forte quando me apaixonei por Harry Potter. Não parei mais de ler! Quando estava decidindo qual seria minha profissão, pensei em fazer Direito a fim de tentar a carreira diplomática, mas acabei por escolher a Biblioteconomia; quando a minha mãe leu sobre o curso novo da UFRJ. Foi ela que me incentivou, dizendo ser a minha cara: era uma graduação bem moderna, com perfil inovador, bastante tecnologia no currículo, além da parte tradicional, inerente à área. Comecei a fazer e depois de 3 meses não tive dúvidas: seria bibliotecária!
VITRAL: Quanto tempo você trabalha no CCJF e quais suas principais funções?
Klara: Estou no CCJF há 12 anos e 3 meses! Minhas funções mudaram muito ao longo do tempo, pois passei alguns anos no operacional, por assim dizer. Porém, em 2019, minha antiga coordenadora se aposentou e tive de assumir a gestão da unidade. É muito desafiador, pois estar sozinha num setor, sendo a única especialista deixa a gente muito sobrecarregada, principalmente no que tange às decisões gerenciais, que faço juntamente com a orientação técnica que dou às nossas estagiárias: atendimento ao público (serviço de referência e circulação), catalogação, indexação, classificação, organização física dos itens nas estantes, uso do nosso sistema informativo, atividades de extensão cultural (que hoje conto com uma colega para coordenar esse quesito) etc…
VITRAL: Conte-nos alguma curiosidade ou caso que considere memorável, seja profissional ou pessoal?
Klara: Antes de vir para o CCJF, meu primeiro concurso foi exatamente na universidade que me formou: UFRJ. Saí do status de graduanda para servidora. Passei lá 1 ano e 7 meses, até tentar o concurso do TRF2, no início de 2012 e ser convocada em outubro do mesmo ano, pois era a 1ª colocada. Foi uma experiência muito enriquecedora, pois, para nós, bibliotecários, as universidades têm um perfil muito diferente das bibliotecas especializadas, como é o caso das que pertencem a órgãos como os Tribunais. E o interessante é que: apesar de minha preparação para um concurso do judiciário, por ter sido enviada diretamente para o CCJF, nunca atuei em biblioteca jurídica!