
Festival ECRÃ: quando a arte encontra o experimental

De 3 a 6 de julho, o Centro Cultural Justiça Federal (CCJF) recebeu o Festival ECRÃ, um evento de arte e cinema experimental, com direção artística de Daniel Diaz e Rian Rezende, que busca estimular a cultura do audiovisual.
A abertura contou com a exibição do longa-metragem Matamortes, uma produção de Thiago Martins de Melo, que mistura elementos visuais e resgata memórias de resistência indígena e ancestral, além de um bate papo com a equipe do filme.
O evento aconteceu de forma híbrida e contou com obras de diversas categorias: games, com jogos experimentais e videogames; instalações e artes interativas, com obras imersivas – tanto virtuais quanto físicas; filmes, incluindo curtas e longas-metragens que raramente chegam aos cinemas ou grandes festivais e que mostram que o audiovisual não se limita aos padrões da indústria; e videoartes e novas mídias, com vídeos em formatos variados, como GIFs e memes.
Na Galeria da Cela, a instalação Nine Lives Cat chamou a atenção de quem passava pelos corredores. Composta por dez telas – sendo elas projetores e televisores – que exibiam simultaneamente dez vídeos em loop, essa instalação trouxe uma experiência sensorial e imersiva, fazendo com que os sons e histórias se misturassem, trazendo uma sensação única a cada visitante.
O diretor artístico, Daniel Diaz, revelou que o festival despertou a curiosidade pela arte experimental e que contou com um público de mais de 500 pessoas. “Com a presença de realizadores, apresentação pelos curadores e um público de mais de 500 pessoas o ECRÃ no CCJF foi permeado pelo afeto entre essas entidades e, principalmente, pela curiosidade na arte experimental”, declarou.