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Corpo, ação e reflexão: Oficina Histórias que o corpo conta

Publicado em:
10/03/2025
Grupo de pessoas sentadas em círculo em uma sala com piso de madeira, segurando balões coloridos. O ambiente tem uma tela de projeção, caixas de som e uma mesa com objetos ao fundo. Todos parecem engajados em uma atividade interativa, com expressões de concentração e diversão.
Na Oficina, realizada na Sala de Cursos do CCJF, os participantes praticam uma das atividades propostas pela professora Andrea Chiesorin

No dia 11 de março, a Sala de Sessões do Centro Cultural Justiça Federal (CCJF) foi cenário de um encontro experimental, a Oficina Histórias que o corpo conta. Corpo, cena, acesso, idealizado pela atriz, bailarina e preparadora de elenco Moira Braga. Quem ministrou o encontro foi a professora, artista e doutoranda Andrea Chiesorin. 

Andrea, que já havia participado da Oficina com Moira, dividiu o encontro em cinco momentos. Com cerca de 10 participantes, a primeira tarefa foi a apresentação de cada um, que dizia o nome, a idade e fazia uma autodescrição — o que, surpreendentemente, foi uma novidade para alguns dos presentes. Na sequência, os participantes realizaram uma espécie de "percepção do corpo presente", um breve aquecimento que exercitava a percepção corporal de cada pessoa. Divididos em dois grupos, um deles permaneceu de olhos fechados, enquanto o outro grupo, com os olhos abertos, conduzia uma proposta de movimento com o corpo. 

Já o terceiro momento da oficina foi o da observação do espaço que os participantes estavam inseridos. A ideia era observar as paisagens internas da Sala de Sessões em contraste com as pessoas que ali estavam. Após uma breve pausa, foi feito um trabalho de percepção tátil com bolas de ar, seguido da proposta final do encontro: a formação de grupos para conceber uma cena dramática a partir da experiência que ali tiveram. 

Um dos participantes, um visitante internacional que até então estava apenas de passagem, declarou estar surpreso com a atividade final da oficina. Ele reparou que o outro grupo fez o contrário do que o grupo dele fez, todos usaram da liberdade, essa era graça. Uma cena foi mais corporal e sonora, já a outra muito verbal e expressiva. Para Andrea Chiesorin e Moira Braga essa é, de fato, a graça da prática da Oficina, ou seja, deixar o corpo livre para contar histórias — e aprender com elas.