
com
Luis Carlos Barbieri (violão)
Duo Graton-Paschoal (voz e violão)
obras de
Barbieri, Assad, Schneiter, Burkhard Wolter, Tárrega, Albéniz e Fallan
R$20 (meia R$10)

Sinopse
A Associação de Violão do Rio tem o prazer de apresentar Luis Carlos Barbieri e o Duo Graton-Paschoal, com a mezzo-soprano Cíntia Graton e o violonista Vicente Paschoal. Neste recital, eles apresentarão obras de Sérgio Assad, Luis Carlos Barbieri, Fred Schneiter, Burkhard Wolter, Isaac Albeniz, Manuel de Falla e Francisco Tárrega.
Programa
1ª Parte: Luis Carlos Barbieri: violão
- Luis Carlos Barbieri - A Santa Ceia segundo Athayde
- Sergio Assad - Três Divertimentos
- Fred Schneiter - Suíte Sinuosa
- Burkhard Wolter - Dshamilja
2ª Parte: Duo Graton-Paschoal
- Francisco Tárrega - Capricho Árabe Recuerdos de Alhambra
- Isaac Albéniz - Astúrias
- Manuel de Falla - 7 Canciones Populares Españolas
Ficha-técnica
- Luis Carlos Barbieri - violão
- Duo Graton-Paschoal
- Vicente Paschoal - violão
- Cíntia Graton – voz mezzo-soprano
Minibio
Luis Carlos Barbieri: carioca, estudou com Sérgio Assad, e durante seu Bacharelado em Violão na Escola de Música da UFRJ, com Turibio Santos e Léo Soares. Nesta mesma instituição concluiu o Mestrado em Musicologia, em 2012, defendendo a dissertação “Catálogo Geral e Revisão Crítica da Obra para Violão Solo de Fred Schneiter”, sob a orientação da professora Dra. Márcia Taborda.
Ficou conhecido pelo seu trabalho no Duo Barbieri-Schneiter, com o qual realizou, por 14 anos, concertos nas principais Salas do Brasil, além da Argentina, México, Itália, Áustria, Suíça e Portugal.Como solista, gravou cinco CDs: “1984” (1984), “Barbieri & Schneiter solo” (2002), “Sinal dos Tempos” (2005), “Melodia Sentimental” (2016) e “Tocata Carioca” (2019). Em 2012, lançou o CD “OITIS”, totalmente dedicado às composições de Sérgio Roberto de Oliveira, ao lado da soprano Emilia Cassiano e da flautista Maria Carolina Cavalcanti. Desde 2001, integra a Diretoria da AV-Rio (Associação de Violão do Rio). Coordena o projeto AV-Rio Social, que oferece o Curso de Iniciação ao Violão Clássico (aulas gratuitas de violão). É o Diretor Musical da Mostra do Concurso Nacional de Violão Fred Schneiter, que acontece desde 2002. De 2008 até 2016, produziu e apresentou o programa semanal “Violões em Foco”, para a Rádio MEC FM.
Vicente Paschoal: natural do Rio de Janeiro, Vicente Paschoal começou seus estudos instrumentais por conta própria; aos 15 anos, deu seus primeiros passos no estudo da técnica e interpretação no violão com Antônio Guapiassú. Aos 18 anos, já tinha um significativo trabalho no campo da composição de canções, algumas delas tocadas, nos dias de hoje, por variados intérpretes conhecidos da MPB. Mais tarde, focando especificamente no violão clássico, foi orientado por Carlos Alberto de Carvalho. Estudou um vasto repertório e atuou como solista nas principais salas de concerto do Brasil, sendo também premiado nos Concursos Souza Lima e Musicalis, organizados respectivamente pelo saudoso Henrique Pinto e Gilson Antunes. Desde 2007, ministra aulas de técnica e interpretação para concertistas e profissionais do violão, tendo alunos atuantes no cenário musical brasileiro; diversos foram premiados em concursos nacionais.
Nos últimos anos, além de trabalhos altamente relevantes como violonista e professor, Vicente Paschoal tem alcançado um vasto trabalho no campo da composição instrumental e como cancionista. Dedicando-se exclusivamente ao violão, busca reunir, em sua obra, um repertório tão delicado e reflexivo - sobre os aspectos da poética musical, quanto rígido, no que diz respeito à forma, e desafiador nos caminhos da técnica. Procurando, com isso, revelar o violão em toda a sua potencialidade e expressão.
Em 2012, estreou uma de suas obras, a Passacaglia - Homenagem a Frank Martin - no Ciclo Violonístico de Niterói (Teatro Municipal de Niterói). Em 2016, sua Fantasia e Fuga foi estreada na série Violões da AV-Rio - Centro Cultural da Justiça Federal, no Rio de Janeiro. Em 2017, teve quatro de seus Prelúdios estreados por Luis Carlos Barbieri, no Centro de Referência da Música Carioca - Arthur da Távola. E, em 2019, Sua obra, Dialogus Nº.1 foi estreada por Gilson Antunes no Musicalis - Núcleo de Música (São Paulo). Em 2020, teve duas de suas séries tocadas em um projeto da BCGC - Brazilian Classical Guitar Community: os Sete Prelúdios e as Cinco Dedicatórias, para violão. Em 2021, sua primeira sonata - Homenagem a Manuel Maria Ponce - foi estreada em Radford, Virginia por Octávio Deluchi. Finalmente, em 2022, lançou com a cantora Ilessi o álbum Rendição, com doze canções de sua autoria.
Cintia Graton: interpretou Maddalena em Rigoletto, de Verdi, no Festival de Ópera de Joinville, em 2024. Em 2022, No Theatro Municipal do Rio de Janeiro interpretou Rosina na ópera O Barbeiro de Sevilha, de Rossini, e integrou o elenco da estreia brasileira do oratório profano Le vin herbé, de Frank Martin. Em 2017, interpretou Carmen em La tragédie de Carmen, releitura de Peter Brook da Ópera Carmen de Bizet, no TMRJ. Integrante da Academia de Ópera Bidu Sayão, foi solista em óperas de Haendel, Purcell e nos concertos da temporada 2016 e 2017 no TMRJ. No projeto Ópera na Unirio interpretou papéis como: Zia Principessa em Suor Angelica, Miss Todd em The Old Maid and the Thief de Gian Carlo Menotti, Orfeo em Orfeo e Eurídice de Gluck e Dido em Dido e Enéias de Purcell. Além da ópera dedica-se ao repertório de música de câmara, concerto e oratório. É mestre em música pela UFRJ e sua pesquisa teve como produto final o registro audiovisual do ciclo de canções From the Diary of Virginia Woolf de Dominick Argento. É Bacharel em Canto pela UNIRIO na classe da professora Carol McDavit. Em 2020, foi premiada como melhor mezzosoprano no XXVIII Concurso Brasileiro de Canto Maria Callas.